terça-feira, 13 de março de 2012

Processo disciplinar a Sá Pinto?

Caríssimos,

Sei de fonte segura que existe o propósito de mover a Sá Pinto um processo disciplinar por novos actos de violência! As acusações fundamentam-se nos seguintes pontos:

1. Agressão violenta, de mão bem cheia, ao Guimarães;

2. Incontáveis bofetadas (bofetadas será um eufemismo - fala-se mesmo em espancamentos bárbaros) de luva branca a todos os que, desde início, o quiseram diminuir e rotular.

Parece-me que o caso tem pernas para andar...

quarta-feira, 7 de março de 2012

CoitaDzekos

Fazem questão em fazer-se notar e chegam com aparato. Das janelas dos seus jactos privados olham em volta com desdém.
- É aqui? - questionam com enfado.
Uma breve volta pelo terreno.
- Que maçada! Vamos despachar isto rapidamente. Há compromissos mais sérios a tratar.
A roupagem cara e a atitude presunçosa fazem imaginar colonizadores perante os nativos.
- Pobres e atrasados - avaliam.
O poder emanado pela sua presença será certamente suficiente para a submissão.
- E se tal não resultar, basta exibir o canhão e mandar um tiro para o ar. Agachar-se-ão!
São assim os novos ricos. O admirável mundo novo girará à sua volta.
- Custe o que custar. E dinheiro é coisa que não falta...
Mas a riqueza recentemente adquirida, por súbita e fácil, não foi acompanhada pela nobreza dos actos. As vestes adornadas não chegam para esconder as origens plebeias. Pelo contrário, potenciam o contraste entre aquilo que realmente são e aquilo que querem ser. Julgam que se tornaram reis quando na verdade se transformaram em labregos. Ignoram que, mais do que pela moeda, a nobreza é sustentada pela história.
- Jogadores do Sporting? Não conheço - atira, com arrogância, um deles.
- United, Madrid... serão desafios difíceis - despreza outro.
Gente com o rei na barriga! - afirmo eu! E como dizia a minha doce e frágil avozinha:
- Se tem o rei na barriga, é agarrar num pau e bater-lhe até que saia!

Força Sporting!

segunda-feira, 5 de março de 2012

Ó Rui Santos! E então este?

Deste não te lembras tu, meu malandro! Quando é para bater no Sporting não te faltam contadores: é o do Nº De Dias Sem Auditoria, é o do Tempo Que O Treinador Se Aguenta No Cargo, é o do Nº De Tipos A Quem O Sá Pinto Vai Partir (Ou Já Partiu) A Boca... No que diz respeito ao clube de Alvalade já só falta mesmo é vermos analisados os contadores da água e da electricidade. Vê lá se te fazes um homenzinho e te lembras de pôr aí isto, vá...

domingo, 4 de março de 2012

Cebolada

Após uma catástrofe tão grande como aquela a que assistimos, mandaria o bom-senso que alguém calmo, ponderado e na plena posse de todas as suas capacidades, analisasse a frio e de forma objectiva os acontecimentos da última noite. Se o procuram por aqui, lamento desiludir-vos.

Aquilo a que assisti ontem foi de uma pobreza atroz. A começar pelo terreno, passando pela equipa do Sporting, pela equipa de arbitragem e terminando na equipa de reportagem. Se tentasse reproduzir o jogo de ontem num prato, teria de ser algo do mais espartano e minimalista que se possa imaginar. Assim, de repente, talvez uma cebolada. Uma cebolada de cebola, meus senhores. É só o que me vem à cabeça. Mas passemos à análise:

O terreno - do mais inóspito e selvagem que se pode encontrar. Covas profundas, mato altíssimo... fiquei o jogo todo à espera do momento em que por trás de algum tufo surgisse o David Attenborough - "The landscape here is quite extraordinary!".

A arbitragem - parece que nomearam para este jogo um tipo que tem fama de prejudicar o Setúbal.
   - Ok! - pensou Vítor Pereira por altura das nomeações - Ora aqui está uma oportunidade de o André limpar essa imagem.

O Sporting - Como vos poderia explicar Sir David, nunca foi na selva que o Leão reinou. Antes nas amplas savanas. Ainda assim não podem ser o terreno ou a arbitragem a justificar uma presença tão inócua do Leão em terras do Sado. Parece-me evidente que o que está a falhar é a assimilação da mensagem de Sá Pinto por parte dos jogadores. Por exemplo, penso que não será bem aquilo que Sá Pinto tem em mente quando pede a Polga ou a Xandão para assistirem os avançados.

A reportagem - Escrevia o caríssimo Porta 10A, num comentário à posta anterior, que estava a ver o jogo sem som na TV. Por norma não consigo fazê-lo pois gosto de sentir o ambiente das bancadas. O senão desta opção é ter de ouvir também os comentários tendenciosos de supostos especialistas. E se há quem ainda tente disfarçar, o Manha, nesse aspecto, honra lhe seja feita, é o tendencioso mais transparente que se pode ouvir.

sábado, 3 de março de 2012

Origamis - Ditos e não ditos de uma sexta-feira à noite

Do evento da noite passada, apenas um sublinhado às palavras de dois protagonistas:

Às proferidas por Jorge Jesus, indignado pela não marcação do fora-de-jogo existente no 3º golo do adversário. Qualquer coisa como "não marcou porque não quis" foi o que se ouviu do técnico dos lampiões. Lembro o que ocorreu no início do campeonato quando por palavras menos gravosas fruto de erros mais gritantes, decidiram alguns boicotar jogos do Sporting e, ainda hoje, os restantes se mostram solidários, promovendo acções de protesto. Fico agora curioso por saber aquilo que farão os árbitros face a estas - dobrarão para a esquerda ou para a direita? É que o mesmo peso e medida não se espera de gente com espinha de papel.

Às não proferidas por Luís Freitas Lobo. Há duas semanas, quando impedido de ver o remate, Rui Patrício se opõe a uma bola, chegando ainda a acariciá-la numa valorosa e derradeira tentativa de lhe mudar o humor, o comentador descreveu a acção como uma falha do keeper leonino. Disse na altura que "Patrício dobrou a luva". Ontem, perante um claro frango de Artur no 1º golo do porto (Hulk remata forte, é certo, mas de zona onde as hipóteses seriam nulas face a um guarda-redes concentrado e bem posicionado), fiquei à espera: não o afirmou logo - talvez não se tenha apercebido. Aguardei pela repetição... nada após a 1ª?... Nem à 2ª... ou à 3ª? Ok. Percebi. Quando não joga o Patrício quem dobra é a língua do Luís.